quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Hoje Matheus apontou-me o céu.
E o mirou por alguns segundos.
Seu pequeno dedo em riste ordenava que eu olhasse
aquela beleza azul e infinita.
Depois sorriu tão manso
e foi se ocupar com outras trivialidades da vida.



Pois é preciso, como o Matheus,
reinventar constantemente o interesse pela vida.
Assim como ele pega um brinquedo
e logo não o quer mais. Ele não é inconstante!
Ele está em movimento porque ama a vida.
E a descobre em cada detalhe do mundo, mesmo numa ponta de céu azul.